A palavra “spam” tem uma origem curiosa que mistura gastronomia, humor e tecnologia. Originalmente, SPAM era uma abreviação de “spiced ham” (presunto condimentado) e foi o nome de um produto alimentício lançado pela empresa americana Hormel Foods em 1937. Durante a Segunda Guerra Mundial, o SPAM tornou-se popular como alimento entre os soldados britânicos e soviéticos devido à sua durabilidade e praticidade.

Mais tarde, nos anos 1970, o grupo britânico de humor Monty Python fez uma sátira envolvendo o SPAM. Em um famoso esquete, quatro vikings aparecem lendo um cardápio onde todos os pratos contêm SPAM. Eles começam a gritar repetidamente: “amado SPAM, glorioso SPAM, maravilhoso SPAM!”. Essa repetição exagerada e indesejada do termo levou à associação com algo abundante e irritante.

Quando o envio de mensagens eletrônicas não solicitadas começou a se tornar comum na Internet, o termo “spam” foi adotado para descrever esse fenômeno, já que as mensagens replicavam o padrão do esquete: algo repetitivo, inconveniente e indesejado.

Detalhes adicionais

A Hormel Foods nunca se opôs ao uso do termo “spam” para mensagens eletrônicas indesejadas, mas exige que o uso da palavra em letras maiúsculas (SPAM) seja restrito ao seu produto.

Outras possíveis origens

Existem algumas explicações alternativas, menos conhecidas, que associam o termo a acrônimos:

  • Sending and Posting Advertisement in Mass (enviar e postar publicidade em massa).
  • Shit Posing As Mail (porcaria fingindo ser correspondência).
  • Single Post to All Messageboards (mensagem única para todos os fóruns de discussão).

Essas versões, embora interessantes, são consideradas derivadas ou adaptações criativas que surgiram após a popularização do termo.

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