Rafael Lanzetti, de 32 anos, impressiona ao falar 11 línguas: além do português, ele fala inglês, alemão, holandês, francês, italiano, espanhol, sueco, grego, hebraico e romeno. “Não existe segredo, é treino, repetição, disciplina e dedicação”, ele afirma.

“O interesse por línguas vem de minha curiosidade em conhecer outras culturas, mas principalmente da oportunidade que tive, na faculdade, de aprender gratuitamente. Tenho a sorte de estar num ambiente multicultural e posso praticar todas as línguas que estudo”, explica Lanzetti, que trabalha na Alemanha como professor e tradutor e garante aproveitar a proximidade com tantos países para pôr em prática tudo o que aprende.

Tenha disciplina

Quinze minutos por dia, todos os dias, são mais que suficientes. Pense bem: se você faz duas horas de curso por semana (lembrando que a hora-aula dura 50 minutos), você estuda 100 minutos, contra 105, do método diário.

Tenha motivação

Descubra línguas e culturas que sejam interessantes. Seja por um plano de viagem, por músicas, cinema, literatura, afinidade ou mesmo amor, ter um objetivo ao aprender uma língua facilita muito o processo.

Comece cedo

Estudos já provaram ser possível ensinar até cinco línguas para crianças até os 7 anos. Treine com seus filhos, pratique, não tenha vergonha! Seu filho, no futuro, irá agradecer.

Não existe língua difícil

Existem línguas mais distantes. Estima-se que um brasileiro de classe C saiba por volta de 200 palavras em inglês, mesmo sem ter frequentado aulas, graças à exposição diária ao idioma. Tudo depende da sua dedicação.

Escreva, fale e ouça

Ao aprender um idioma novo, você trabalha quatro habilidades — duas ativas (falar e escrever) e duas passivas (entender e ler). Equilibre seus estudos entre cada uma das habilidades.

Seja persistente

Em algumas línguas, você fala mais rápido que outras, devido a peculiaridades ou semelhanças com o português. Não se desespere, uma hora o idioma vai fluir.

Não tenha medo de errar

Imagine que, mesmo em nossa língua materna, cometemos pequenas “barbaridades” todos os dias. Como imaginar que, em um novo idioma, você terá que ser perfeito?


Via G1

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