O guarda-roupa ou roupeiro é o móvel (armário) de um quarto, onde são guardadas as roupas.

O armário surgiu no século XVI, e era usado para guardar armas como o nome em português indica, mas, com o tempo, os nobres passaram a ter a depósitos de armas cada vez mais suntuosos e os armários começaram a ser usados para guardar o vestuário.

Assim como “para-brisa” e “para-choque”, o termo “guarda-roupa”, que apareceu pela primeira vez em 1326, expressa a função do objeto que designa. Quem não gosta dele pode optar pelo pouco empregado “roupeiro”, ou com utilidade mais específica, “guarda-vestido”.

A palavra “guarda-roupa” apareceu na língua inglesa no início do século XIV. Originou-se das palavras do francês antigo warderobe , wardereube e garderobe , em que “warder” significava “guardar, guardar” e “robe” significava “vestimenta”.

A palavra “roupeiro” vem do germânico raupjan, “despojar, retirar as vestimentas”. É mais uma das palavras ligadas a ações guerreiras que herdamos desse povo.

Outro guarda-roupa

Interessante que a palavra “guarda-roupa” também era um título de nobreza. O título de guarda-roupa era equivalente a um cargo honorífico usado nas casas reais do Brasil e Portugal. Eram escolhidos geralmente entre a nobreza e fidalguia.

Tinham as funções áulicas de apoio e cooperação direta ao rei e sua família, sem serem serviçais, nas residências reais, em períodos alternados de tempo, e por isso eram chamados também de semanários e, genericamente, de camaristas.

Quando estavam de serviço, usavam uma farda verde, chamada de côrte, e portavam na parte de trás da casaca, um distintivo que reproduzia uma chave dourada, insígnia que dava pleno acesso aos aposentos privados da família real ou imperial.

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