Os símbolos que utilizamos para representar os números — 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 — são conhecidos como algarismos arábicos. No entanto, sua origem remonta aos antigos hindus, que desenvolveram esse sistema numérico. O termo “arábico” se popularizou porque foram os árabes que introduziram esses símbolos no Ocidente por volta do ano 770 d.C.
Os algarismos foram projetados de maneira que cada símbolo possui uma quantidade específica de ângulos, correspondente ao valor que representa.
O nosso sistema de numeração tem raízes na Ásia, especificamente no Vale do rio Indo, onde atualmente se localiza o Paquistão. Esse sistema evoluiu ao longo dos séculos e se consolidou como uma ferramenta essencial para a contagem e a representação numérica.
- 1 – Representa o homem e sua unicidade.
- 2 – Simboliza a mulher da família e a dualidade.
- 3 – Refere-se à ideia de muitos ou multidão.
A Importância e a Origem do Zero
O número zero é um dos símbolos matemáticos mais significativos, representando a ideia de “nada” ou a ausência de quantidade. Sua origem remonta a civilizações antigas, com registros que datam do século III a.C., quando os babilônios começaram a usar um espaço em branco para indicar a falta de um valor numérico. No entanto, o conceito de zero como um número com significado próprio só se consolidou na Índia, por volta do século VI d.C., e foi formalizado pelo matemático Brahmagupta no século VII, que definiu suas propriedades matemáticas.
A Evolução do Conceito de Zero
- Babilônia: Os babilônios usavam um símbolo para indicar a ausência de um valor, mas esse símbolo não tinha significado próprio.
- Índia: O termo “sunya”, que significa “vazio”, foi utilizado para descrever o conceito de zero. Brahmagupta estabeleceu regras para operações envolvendo zero, como a adição e a multiplicação.
- Camboja: Inscrições encontradas em templos indicam que o zero já era usado como marcador de posição por volta do ano 683 d.C.
O zero chegou à Europa através das traduções dos trabalhos árabes, especialmente com o trabalho do matemático Fibonacci, que o introduziu em seu livro “Liber Abaci” em 1202. Nesse contexto, o zero se tornou uma parte essencial do sistema numérico decimal que usamos hoje.