Segundo cientistas da Universidade de Vermont, existe uma tendência universal em utilizar expressões positivas mais que expressões negativas. Os cientistas aplicaram os recursos do Big Data para verificar a ocorrência de milhões de palavras, em centenas de idiomas.
A equipe, dirigida pelo matemático Peter Dodds, demonstrou a chamada Hipótese Pollyana, formulada por dois psicólogos na década de 60. Segundo essa fórmula, as pessoas tendem a falar mais coisas positivas, a falar mais das coisas boas da vida. Tal hipótese, vinda de 1969, de uma pesquisa da Universidade de Illinois, ganhou um reforço, agora, da Universidade de Vermont. O estudo recente de Vermont tem um privilégio: toda a base de dados da internet à disposição.
O computadores da universidade analisaram títulos de filmes árabes, twitters de coreanos, nome de novelas russas, páginas de internet em chinês, letras de músicas em inglês e até manchetes de jornais do mundo, e em vários idiomas. Assim, os pesquisadores chegaram a conclusão que em todos os idiomas, predomina o uso de palavras positivas. Ao que parece, o senso comum que diz que os “latinos” ou os brasileiros são “os povos mais felizes” acertou em cheio.
Veja a seguir o ranking:
- Espanhol — Sites em geral
- Espanhol — Google Books
- Espanhol — Twitter
- Português — Sites em geral
- Português — Twitter
- Inglês — Google Books
- Inglês — New York Times
- Alemão — Sites em geral
- Francês — Sites em geral
- Inglês — Twitter
- Indonésio — Legendas de filmes
- Alemão — Twitter
- 13 Russo — Twitter
- Francês — Google Books
- Alemão — Google Books
- Francês — Twitter
- Russo — Legendas de TV e filmes
- Árabe — Legendas de TV e filmes
- Indonésio — Twitter
- Coreano — Twitter
- Russo — Google Books
- Inglês — Letras de músicas
- Coreano — Legendas de filmes
- Mandarim — Google Books