É bem comum e frequente escutarmos recomendações de variadas pessoas ao entrarmos em alguma área que não dominamos, o que não é diferente no aprendizado de novas línguas. São incontáveis mitos que envolvem o ensino de idiomas, gerando — na maioria dos casos — desestímulo e muitos outros problemas.

Visando esclarecer dúvidas sobre isso, o professor Elvio Peralta, diretor superintendente da Fundação Fisk, dona da marca PBF, enumerou 4 crenças mais frequentes quando o assunto é a fluência na língua estrangeira. “O aluno deve ter em mente que é a dedicação aos estudos que o levará à fluência na segunda língua. Por isso, é importante exercitar os conhecimentos adquiridos sempre que possível”, explica Peralta.

Confira abaixo 4 mitos sobre o aprendizado da língua estrangeira:

Tempo do intercâmbio no aprendizado do idioma

É frequente ouvir que o tempo do intercâmbio influencia no aprendizado da língua estrangeira. A verdade é que a exposição ao idioma aprendido, ou seja, o quanto o intercambista ouve e fala o idioma no país estrangeiro é o que realmente importa.

No intercâmbio, o aluno deve aproveitar o máximo possível a viagem para conseguir abandonar a sua língua mãe ao máximo, mergulhando na cultura e no universo da língua alvo.

É preciso se dedicar, buscar desenvoltura e iniciativa ao dialogar com um nativo, mesmo que sejam cometidos erros. Isso permitirá que o aluno pratique o que foi aprendido em sala de aula e progrida seu nível de conhecimento.

Crianças aprendem mais rápido outro idioma

Segundo especialistas, crianças aprendem com mais facilidade até os 10 anos, sendo necessário o apoio de professores dinâmicos e com boa pronúncia para reproduzirem o idioma de forma correta. Na infância, a criança recebe alguns estímulos que facilitam o reconhecimento de outra língua, mas o aprendizado só será eficaz com a vivência e a ambientação adequada.

“O aluno deve ter em mente que é a dedicação aos estudos que o levará à fluência na segunda língua”, ressalta Elvio Peralta, diretor superintendente da Fundação Fisk

Para aprender outro idioma a criança deve ser alfabetizada primeiro

A partir dos 4 anos, crianças contam com a “janela da oportunidade”, responsável por promover o aprendizado de outra língua pelo ambiente favorável, mesmo que ela não seja alfabetizada.

A partir disto, educadores e pais devem aproveitar e estimular a criança de forma lúdica com objetos e histórias do universo dela. E, gradualmente, com a alfabetização escolar, também será inserida a gramática e escrita da nova língua.

Só se aprende outro idioma de verdade com professor nativo

Segundo Elvio, ter um professor nativo tem seus benefícios e malefícios. O professor nativo é excelente para auxiliar o aluno no domínio da pronúncia correta e fluência, mas — caso esse professor não tenha didática, conhecimento das estruturas do idioma ensinado, conhecimento cultural do país e da língua portuguesa – vai encontrar dificuldades para ensinar e prejudicar o aluno no decorrer do processo. O professor nativo é indicado em estágios mais avançados, quando a base da língua já foi solidificada e o que se busca é a fluência.


Fonte: Administradores

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