Escrita

O alfabeto do Esperanto possui 28 letras e para cada uma delas só existe um único som. Assim, ele possui apenas 28 sons. Esta relação entre letras e sons é perfeita (um para um), por isso, dizemos que sua pronúncia é fonética, bem como sua escrita.

Escrita fonética

Ele foi planejado desta forma para não haver diferenças em sua pronúncia, mesmo que os habitantes de um ou de outro país falem línguas maternas completamente diferentes. Suas letras e sons foram escolhidos por Zamenhof visando propagar o respeito mútuo entre esses diversos povos.

Além disso, ele se mostra muito mais democrático, pois, sendo língua neutra, com uma pronúncia que pode ser neutra, com uma pronúncia que pode ser aprendida em um período muito curto, ele repeita as características individuais de cada povo, sem que se tenha de fazer malabarismos ao pronunciar certas palavra, há mais de 125 anos. Ele é uma língua que funciona perfeitamente bem para a comunicação internacional, com pronúncia clara, “à prova de dialetos”.

Pronúncia

A pronúncia na língua internacional deve ser clara. Quando um aluno começa a estudar línguas estrangeiras, por meio de materiais didáticos, dificuldades de pronúncia costuma aparecer. Por isso, Zamenhof desenvolveu uma regra muito simples para a leitura de textos em Esperanto:

Acento tônico na penúltima sílaba

Cada palavra que possui duas sílabas ou mais, terá seu acento tônico, sempre, sobre a penúltima sílaba. Esta regra facilita a leitura. Mesmo um leigo ao se deparar com um texto nesta língua para simples leitura, tendo conhecimento da regra, conseguiria lê-lo facilmente. E para intensificar a penúltima sílaba da palavra, basta contar quantas vogais existem nela, depois fazer a leitura, de trás para frente, e achar a penúltima vogal, que deve ser pronunciada com destaque. Por exemplo: ESPERANTO.

No próprio nome da língua, podemos observar quatro vogais, sendo a penúltima delas a letra “A”. Segundo a regra, não devemos pronunciar *ESPERANTO (com acento na última sílaba) ou *ESPERANTO (com acento na antepenúltima sílaba).

Observação: Estas duas regras que vimos aqui norteiam o Esperanto desde o ensino do alfabeto. Graças a uma escrita fonética, não é necessário nenhum esforço para lembrar que algumas palavras são pronunciadas de maneira diferente, pois a escrita só poderá sugerir UM tipo de som. Por ser uma língua planejada para a comunicação internacional, esta não precisa ser pronunciada muito rapidamente, ou de maneira pomposa, pedante. Sua pronúncia dever ser clara para qualquer pessoa, de modo a valorizar sua sonoridade e respeitar o falante pertencente a qualquer povo do planeta. Podemos seguir este princípio:

Ni pronuncu Esperanton LAŬTE, FORTE KAJ ELEGANTE!
Pronunciemos o Esperanto em voz alta, forte e elegantemente!

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