Originalmente, ain’t surgiu no século XVII como uma contração de am not (amn’t → ain’t). Com o tempo, passou a substituir também is not e are not. Ou seja:
I ain’t hungry. [I’m not hungry.]
Eu não estou com fome.
You ain’t a good friend. [You aren’t a good friend.]
Você não é um bom amigo.
He ain’t a good guy. [He isn’t a good guy.]
Ele não é gente boa.
We ain’t married. [We aren’t married.]
Nós não somos casados.
You guys ain’t coming with us. [You guys aren’t coming with us.]
Vocês não vão vir com a gente.
They ain’t home. [They aren’t at home.]
Eles não estão em casa.
Embora ain’t seja frequentemente associado a um inglês informal ou coloquial, ele nunca deixou de ser amplamente utilizado. Curiosamente, seu uso se expandiu para substituir também don’t have, doesn’t have e didn’t have:
I ain’t got a car. [I don’t have a car.]
Eu não tenho carro.
She ain’t got many friends. [She doesn’t have many friends.]
Ela não tem muitos amigos.
He ain’t an answer for that. [He doesn’t have an answer for that.]
Ele não sabe a resposta.
We ain’t any money on us. [We didn’t have any money on us.]
A gente não tinha dinheiro.
Os exemplos acima mostram o quão versátil ain’t se tornou ao longo do tempo. Alguns linguistas acreditam que, no futuro, ele pode se tornar amplamente aceito para as negativas dos verbos be e have, consolidando ainda mais sua presença na língua inglesa.
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