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    Início » Ortografia do Esperanto
    Gramática

    Ortografia do Esperanto

    5 min. leitura11 Visualizações
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    A ortografia do esperanto se caracteriza por cada letra corresponder a um fonema, e cada som ser representado por uma letra. Isso facilita a leitura e a escrita, pois, obviamente, pode-se escrever corretamente uma palavra usando a memória auditiva, e pronunciá-la corretamente sem ter que lidar com exceções e irregularidades; o que é muito desejável para uma ortografia.

    Alfabeto

    O alfabeto do esperanto é composto de 28 letras baseado no alfabeto latino, vinte e duas das quais são idênticas às do português; apenas q, w, x e y foram omitidas. Existem também seis letras com diacríticos: ĉ, ĝ, ĥ, ĵ, ŝ, e ŭ (que são c, g, h, j, e s circunflexo, e u breve).

    O esperanto tem as seguintes letras:

    A B C Ĉ D E F G Ĝ H Ĥ I J Ĵ K L M N O P R S Ŝ T U Ŭ V Z (Maiúsculas)
    a b c ĉ d e f g ĝ h ĥ i j ĵ k l m n o p r s ŝ t u ŭ v z (Minúsculas)

    Pronúncia

    Cada letra representa um fonema, e vice-versa. As vogais não são nasalizadas em momento algum.

    A pronúncia das letras é a mesma que aquela do português para as seguintes letras: B, F, K, P, U, V, Z. Às demais letras há os seguintes sons:

    A: deve-se pronunciar abertamente, nunca nasalizado, mesmo seguido de “m” ou “n”. Exemplo: a palavra “amo” (amor) pronuncia-se como á-mo, não como ãmo. “Esperanto” pronuncia-se: Es-pe-rá-nn-to, não como Es-pe-rãn-to.

    C: pronuncia-se como “ts”. Exemplo: “paco” (paz) se pronuncia: patso/patço.

    D: com as vogais a, e, o, u, não há problemas, mas os brasileiros devem tomar cuidado ao pronunciar “di”, pois não se deve pronunciar como “dji”, e sim como o “di” pronunciado em Portugal ou no Rio Grande do Norte.

    E: não é aberto como em “é”; prefere-se o som fechado como “ê”, mas segundo Zamenhof, o som deve ser médio.

    G: é sempre como em “guerra”, “gato”, “gosto”, e nunca como em “gente” (para esse som, usa-se Ĵ).

    H: é sempre aspirado levemente, como na palavra inglesa “house”.

    J / I: j é um “i” semivogal. Exemplo: “kaj” (que significa a conjunção “e”) se pronuncia “kai”; a letra esperantista “I” equivale ao “i” português: a palavra “balai” se pronuncia “ba-la-i”, um hiato, e não um ditongo.

    L: Em algumas regiões do Brasil às vezes sofre leniência e pronuncia-se como “u”, ex: “papel”, enquanto noutras e em Portugal, como “ł”. Já em esperanto, pronuncia-se sempre como “l”.

    M / N: não nasalizam as vogais, ao pronunciar o “M”, deve-se falar o som da vogal, e fechar a boca bruscamente, para o n deve-se pronunciar a vogal e levar a língua até a parte interior dos dentes superiores. “M” e “N” soam diferente entre si, mesmo ao fim das palavras: Kiam (quando) é diferente de Kian (kia + acusativo).

    O: assim como o “E” e o “A”, deve ser pronunciado de uma única forma (não alternar entre “ô” e “ó”). Portanto, é costume ensinar que a pronúncia é sempre “ô” no Brasil.

    R: é sempre dental, nunca gutural, ou seja: deve-se pronunciar “tremido”; para isso, deve-se levar a ponta da língua até a parte interior dos dentes superiores e com um sopro de ar vibrá-la, tanto antes como depois de vogal, ou em dígrafos como pr, br, kr, etc. “Brazilo” se pronuncia exatamente como um falante de português leria. Deve-se tomar cuidado para não estender ou encurtar essa vibração – ela deve ser média.

    S: sempre como “ç/ss”, mesmo no fim das sílabas, nunca como “z”.

    T: em “ti” nunca pronunciar “tchi”, como é costume na maior parte do Brasil.

    Letras especiais do esperanto

    Ĉ: pronuncia-se como “TCH” na palavra “tchau” ou em “tcheco” ou, ainda, em “atchim!”.

    Ĝ: pronuncia-se como “DJ” como na palavra inglesa “John” e em “dia” (na maioria dos sotaques brasileiros).

    Ĥ: um “h” fortemente aspirado, é uma fricativa velar surda, pouco usado no esperanto, tendendo a ser substituído por “K”. A diferença entre o “H” e o “Ĥ” é que o ponto de articulação do “Ĥ” é o mesmo do “K”, enquanto o “H” assemelha-se mais a um suspiro.

    Ĵ: igual ao “J” do português.

    Ŝ: pronuncia-se como “CH” na palavra “chave”, por exemplo.

    Ŭ: um “u” semivogal, “Eŭropo” (Europa) se pronuncia: Eu-ro-po, se escrevermos Europo, ler-se-ia: E-u-ro-po.

    Tabela resumida de pronúncia:

    MinúsculasMaiúsculasPronúncia AFIPronúncia SAMPAExemplos
    aA/a//a/árvore
    bB/b//b/bola
    cC/ts//ts/tsunami
    ĉĈ/tʃ//tS/atchim
    dD/d//d/damasco
    eE/e/ ou /ɛ//e/ ou /E/português
    fF/f//f/filho
    gG/g//g/gato
    ĝĜ/dʒ//dZ/adjectivo
    hH/h//h/home (inglês)
    ĥĤ/x//x/jueves (espanhol)
    iI/i//i/ideia
    jJ/j//j/comboio
    ĵĴ/ʒ//Z/João
    kK/k//k/casa
    lL/l//l/leão
    mM/m//m/amor
    nN/n//n/nuvem
    oO/o//o/ovo
    pP/p//p/pátria
    rR/r/ ou /ʁ//r/ ou /R/cores
    sS/s//s/sapo
    ŝŜ/ʃ//S/xá
    tT/t//t/todos
    uU/u//u/uva
    ŭŬ/w//w/Europa
    vV/v//v/vale
    zZ/z//z/zangão

    O Sistema X

    Historicamente era comum estarmos em situações onde não é possível escrever as letras ĉ, ĝ, ĥ, ĵ, ŝ, ŭ, por falta de tipografia adequada. Era habitual substituir, então, as letras especiais por cx, gx, hx, jx, sx, e ux. Exemplos:

    serĉi → sercxi
    manĝi → mangxi
    ĥirurgio → hxirurgio
    ĵurnalo → jxurnalo
    ŝuo → sxuo
    malgraŭ → malgraux

    Obviamente é desejável usar a tipografia original do esperanto, por ser muito mais fácil de ler e compreender.

    O Sistema H

    O sistema “h” funciona do mesmo modo, e nas mesmas circunstâncias que o sistema “x”, mas usando o “h”. Esse sistema foi proposto pelo próprio Zamenhof (incluído no Unua Libro), e era o mais popular no começo da história e difusão do esperanto. Mais tarde observou-se o maior uso do sistema “x”. Exemplos:

    serĉi → serchi
    manĝi → manghi
    ĥirurgio → hhirurgio
    ĵurnalo → jhurnalo
    ŝuo → shuo
    malgraŭ → malgrau

    Um detalhe do sistema “h” é a não substituição do caractere “ŭ” por “uh”, tanto por questões estéticas, quanto por questões de ambiguidade.


    Via Wikipedia

    alfabeto escrita fonética pronúncia
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