Quando começamos a aprender russo, é natural nos perguntarmos se existe uma grande diferença entre o que lemos nos livros e o que ouvimos nas ruas. Afinal, em muitos idiomas, a linguagem falada pode variar bastante da escrita formal. No caso do russo, essa diferença existe, mas de forma moderada e previsível — o que é uma boa notícia para quem está aprendendo.
O russo falado tende a ser mais direto, com construções gramaticais simplificadas e vocabulário cotidiano. Por exemplo, em vez de usar a ordem mais formal das palavras ou todas as formas completas dos verbos, os falantes nativos muitas vezes usam formas abreviadas ou reorganizam as frases para facilitar a comunicação. Além disso, há expressões idiomáticas e gírias que raramente aparecem em textos escritos formais. No entanto, a estrutura básica da língua se mantém a mesma, o que significa que, ao dominar a base gramatical e o vocabulário comum, o aluno consegue fazer a ponte entre o russo escrito e o falado com mais facilidade do que em línguas onde as variações são mais radicais.
Para aprender a compreender melhor o russo falado, é essencial ouvir diálogos autênticos — como conversas informais, podcasts, vídeos ou séries em russo. Isso ajuda a treinar o ouvido para os padrões da fala real e também a entender nuances culturais que não aparecem nos textos escritos. Com o tempo e a prática, o estudante percebe que a transição entre o russo escrito e o falado é mais uma questão de familiaridade do que de reaprendizagem.
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