Faça uma viagem linguística pela Alemanha e fique conhecendo as principais variantes regionais do idioma alemão.

Bávaro

A chave para começar a desvendar o dialeto bávaro é saber que o temperamento calmo destes alemães do sul também implica uma certa preguiça na fala. O bávaro adora abreviar palavrinhas breves e insignificantes num único fôlego. Por exemplo, em vez de dizer “Was möchten Sie denn?” (O que o senhor quer afinal?), ele diz simplesmente “Was mächdans?”.

Baixo-alemão

Alemão do Norte (Norddeutsch) e baixo-alemão (Plattdeutsch) são designações bastante genéricas para os dialetos falados em diversas regiões do norte da Alemanha. No litoral do Báltico e no interior, o dialeto provavelmente é mais falado que nas cidades.

Saxônio

O saxônio é um dialeto com alto grau de rejeição entre os alemães. Muitos saxônios até se envergonham dele, apesar de já ter sido o alemão padrão. Lutero traduziu a Bíblia para o saxônio, e não para o alemão.

Suábio

O suábio tem fama de pão-duro. Dizem que economiza até nas palavras, pois é monossilábico e gosta de falar tudo no diminutivo. O dialeto falado em partes de Baden-Württemberg e da Baviera é usado por grande parte da população, em todas as suas variantes regionais.

Coloniano

O dialeto de Colônia não é só uma variante linguística, mas também um modo de vida. Apesar de ser quase tão difícil como uma língua estrangeira, muita gente tem interesse em aprender a tranquila cantilena dos renanos.

Dialeto de Hessen

Não existe um dialeto único em Hessen, mas sim diversas variantes dialetais semelhantes. O original é falado até hoje na Hungria, para onde muitos alemães de Hessen emigraram devido à pobreza há 300 anos. As gerações mais antigas conservaram certas variantes dialetais, como o Odenwälderisch ou o Stiftsfulderisch. Isso também se aplica, em parte, aos alemães emigrados para a Rússia.

Alemânico

De Karlsruhe até a Suíça, na Floresta Negra, na Alsácia, além de partes de Liechtenstein, Áustria e Itália: regiões compartilham o mesmo dialeto, mas isso não quer dizer que todos necessariamente se entendam. Diante da ameaça de extinção dos dialetos, há comunidades que se empenham em cultivá-los na escola.

Alsaciano

Lutas entre França e Alemanha deixaram marcas profundas. Após a Segunda Guerra Mundial, muitas famílias que moravam na fronteira se recusaram a transmitir aos filhos um idioma com sonoridade tão alemã. Durante muito tempo, o Estado francês tratou as regiões do país com certa reserva, temendo o separatismo. O idioma alsaciano sofreu especialmente com isso.

Hamburguês

A língua original de Hamburgo não é o alemão clássico, mas sim o chamado Plattdeutsch (baixo-alemão). Na época da liga hanseática, os dialetos de Hamburgo e Lübeck eram a língua franca do norte da Europa, entendida da Inglaterra à Rússia. Até a Idade Moderna, o Plattdeutsch era a língua oficial de Hamburgo, falada em inúmeras variantes dialetais.

Berlinense

Além de sua predileção por neologismos, o dialeto berlinense não faz muita questão de declinações e outras regras gramaticais. A base do dialeto berlinense é uma mistura do “märkisches Platt” (o baixo-alemão falado em Brandemburgo) com o alemão padrão e o saxônio. Outros ingredientes vêm do iídiche, do holandês e do eslavo.


Por DW

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